Em quem está a sua confiança?
- Éfeta Comunidade Católica
- Nov 7, 2014
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"Javé disse: 'Eu vi muito bem a miséria do meu povo que está no Egito. Ouvi o seu clamor contra seus opressores, e conheço os seus sofrimentos.' " - Êxodo 3, 7
Queridos,
Aquele foi um momento importante para um povo que era oprimido há cerca de 400 anos, que vivia pela promessa. Louvavam a Deus, não por terem algo, porque não tinham nada, mas louvavam por sua fé.
Pense você, ungido do Senhor, olhando os egípcios açoitando os seus, vivendo na miséria; não seria revoltante? Mas o povo continuava adorando e o Senhor, um dia, levantou um escolhido seu.
Uma multidão de um milhão de pessoas seguindo este escolhido, por crer numa promessa que Deus havia feito. Há 400 anos. Quem o seguiu, esperou ainda mais 40 anos no deserto. Será que todos dentro desse um milhão estavam constantemente satisfeitos com a situação?
Quem foi na empolgação com o povão e nem sabe do que se trata, "no fervo", muitos lá eram assim. Pense se dentre todos os católicos do mundo hoje, não houvesse um que estivesse só no embalo. Se todos crescem verdadeiramente...
Outro exemplo é que se o povo não fosse multidão, não escolheria Barrabás. Jesus continuaria seu destino, pois era o que o Pai queria, mas se todo o povo acreditasse verdadeiramente, não iria no embalo da multidão.
Moisés, naquele momento no meio da multidão, escolheu 70 homens para lhe auxiliar. Assim como Jesus faria futuramente. Mas tanto com Moisés, quanto com Jesus, os 70 pararam ali. Eram apenas 70 que realmente queriam fazer a missão acontecer, contudo foram desistindo diante das decepções, das dificuldades, das demoras de Deus. Mesmo diante das PROMESSAS de Deus, eles desistiam, assim como muitos de nós desistem hoje.
Nós que somos movidos pelos carismas de Deus, temos um problema: desanimamos quando não “sentimos” Deus. E assim vamos voltando à vida velha, aos mesmos erros, ou pior, detonando nossa Igreja porque não saiu tudo como planejado.
Quando Moisés envia 12 chefes das tribos para observarem Canaã, terra que o Senhor lhes prometeu (Números 13, 1-2 e 17 e seguintes), os doze viram o povo que habitava a terra prometida. Percebendo as dificuldades que teriam em conquistar a terra, foram desistindo. Apenas dois lembraram-se da promessa e tiveram fé. Eles eram íntimos de Deus. Não viram dificuldades, mas tiveram confiança na ação de Deus.
Olhem para nós: não exergamos o dia longo, difícil e problemático quando estamos íntimos de Deus. Enxergamos a vitória. Sabemos o tamanho donosso Deus e que Ele é maior do que nossas batalhas espirituais.
Quanto mais nos aproximamos da promessa de Deus para nós, mais o inferno tenta nos impedir de alcançá-la. Contudo, NINGUÉM é maior do que o nosso Deus. E se o Senhor permitir as provações, louve-O e creia que é para edificação do Reino e que a vitória está próxima!
Qual é o seu problema? Está difícil? Lembrem-se daqueles que creram na promessa:
Quem é íntimo vê como os planos são na essência do coração Deus. Entende que dificuldade é um momento, não é o final; que a sua salvação está assegurada pelo nosso Redentor que deu Sua vida por cada um de nós. Este é o nosso chamado: Sermos íntimos de Deus. E quando você chegar no seu limite, deixe Deus guiar, deixe Deus agir. Pois é n'Ele que está nossa confiança.
Deixe a graça de Deus acontecer. Assim seja.
Um grande abraço,
Fabrício Souza - Comunidade Éfeta
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